sexta-feira, julho 14

S.RUY

O S. Rui , em fotos algo distanciadas; Como navio à linha e como de redes de emalhar; O Rucas era um navio extraordinário. O salão de Oficiais ( na rabada, ) era imponente; O latão polido era o metal mais visto, e como reluzia; As 5ª feiras deviam ser um tormento, com o cheiro.... O Rucas fazia parte de uma encomenda de 5 navios mandados construir pela Sociedade Geral de Transportes Marítimos, a "SG", em 1939. Dois deles, o "São Ruy" e o "Santa Maria Madalena" foram dispensados pela"SG" à Empresa de Pesca de Viana e transformados em navios para a pesca à linha. Eram da classe do "São Macário" e do "Mira Terra" . Depois do "José Alberto", lugre-motor adquirido na Dinamarca em 1935, foram os dois primeiros navios-motor, construidos em aço para a pesca do "fiel amigo". O "São "Ruy" foi estreado pelo Capt. Aquiles Gonçalves Bilelo, que se reformou no final da campanha de 1951, sendo substituido pelo seu filho Capt. José Pelicas Gonçalves Bilelo que o comandou até à campanha de 1962. Na campanhas de 1963 foi comandado pelo Capt. Joaquim da Graça Agualuza (Capt. Quim da Graça) e em 1964 pelo Capt. Francisco Marques. Depois de 1964 foi comandado pelo Capt. José Soares ( mais conhecido entre os amigos e companheiros pelo Zé Formiga). Sucedeu-lhe o Capt. Óscar Fernandes, filho do Capt. Manuel José Fernandes .Na primeira viagem do navio a pescar com redes de emalhar ,embarcou o Capt. Óscar. Passou para o Cap. Paroleiro, e a partir daí, pouco sei. Convidado para comer bastantes vezes, impressionava-me sempre com o seu salão; O comer já não recordo, mas o peixe era fresco.....

OS QUATRO JULIAS

Fotografia histórica , com os 4 Julias atracados na Figueira da Foz. Julia 1 a Julia 4; Inicialmente pertença da firma Mariano & Irmãos e depois da Atlântica Companhia Portuguesa de Pesca, onde debutei nestas lides.

O DOM DENIS OU O D. DENIZ

Conta-se que este veleiro saía para as campanhas ora com um Z no final do nome, ora com um S, dependendo do estado do pintor o seu nome. Deve ter causado alguns embaraços.... É um veleiro lindíssimo

quinta-feira, julho 13

MATCH RACING

Na sua versão mais musculada, pois então....

D. SEBASTIÃO

Será que ????? Às tantas, ainda o temos por aí.....

100 ANOS ANTES

FÓQUINPLÊNTINAISSE, diria o João Alberto. Eu, fico sem palavras

FORÇA, FORÇA, FORÇA

Acabei de " surrapiar" esta fotografia neste site que está indicado; Não devo ir preso, mas tive de o fazer, pela força que esta fotografia me transmite, - poderoso o navio bem mareado, com ( presumo eu ) todo o pano. Espetacular. É pena não se ver o resto....

AI VEM O RESTO.....

Digam lá se o resto não está bem composto???? ~ Só falta dizer que são espanhóis....

O BIGODE

Por apara este.

segunda-feira, julho 10

O TACHO

O Asterix acaba sempre as suas estórias com um banquete; Pois nós , fazemos um intervalo a meio para A TACHADA , e aqui estão os personagens desta semana; A Isabel, insigne cozinheira de favas e carnes com chouriços, promovida a patroa de finger; O Zé Cunha Lima, a modéstia mete-o atrás do Afonso, que estava na sua 6 dose faval..... O D. Outão estava em amena cavaqueira video conferenciada, em pêlo ( da cintura arriba, note-se), a explicar que não aguentava a gravata, com aquele calor.... O Xana estava como sempre.... A comer e a comer e a comer! O tinto foi Dão qualquer coisa. algumas garrafas !

MUJE

Segundo parece, este " restaurante " que estava atracado na parte Norte da Doca do Espanhol, faliu; O Porto de Lisboa precisou de movimentar o dito, e, sem água vai ou água vem, agarra nele e reboca-o para o lado sul; Esta manobra foi feita na maré cheia; Vai de passar cabos e amarrar o " restaurante ", bem ammarado, não fosse o muge " mugir " pelas praias e barras do nosso pais; Pois tão bem amarrado ficou que só parou no fundo da doca, a alguns metros de profundidade; Ontem, para meu espanto, já estava ao sol, novamente.

CORTE E COSTURA

A tripulação deste paquete não será NUNCA uma tripulação normal; Tirando um ou outro marinheiro mais velhote, ( e que deverá rondar os 7o anitos) não haverá na marinha nacional gente para tripular uma coisa destas; coser velas, preparar os cabos com costuras, etc..... Isso não se compra já feito?? deveria ser a pergunta mais comum; Eu sou um má lingua....
Auto-virantes, e só tem uma vela grande.

CLUB MED

ao sair da Doca de Alcantara, deparou-se-me este quadro; O barquito da frente, - lanchão - deverá ter 30 ou mais metros; É bonito, e grande; O de trás, um veleiro estranho, ( já conhecido) mas também muito bonito; Creio que se trata do antigo CLUB MED ; Gostava de ver o casco por baixo..... os UNDERWARES dele.....

quarta-feira, julho 5

CAPITÃO JOÃO MATIAS

Faleceu na quinta-feira passada o Capitão João Fernandes Matias, com 80 anos de idade. Foi comandante do navio "Gazela" de 1952 a 1957 , do navio "Creoula" de 1958 a 1969 e comandante do "Neptuno" de 1970 a 1973 . Seguidamente embarcou nos navios da " Econave ", de onde se reformou. Ainda tive o prazer da sua companhia, nos muitos e muitos passeios a pé que davamos , sempre que nos encontravamos nos portos de escala; Foram poucas vezes, para mim.
Ao Manel, companheiro do Liceu de Aveiro, das viagens na PONGA do Charlim e de outras loucuras , os pêsames de todos nós .
Também sentimos a perda.

O LUGRE ARGUS

Como era, nos tempos de pescador, e como é na actualidade, como navio de cruzeiros à vela. Lugre com motor, em aço, ( ou em ferro, nos dizeres da altura) construído na Holanda em 1939 para a Parceria Geral de Pescarias, Lda, em Lisboa; Fez a ultima viagem em 1970. Em 1950, Alan Villiers escreve a bordo o “ The Quest of the Schooner Argus ”, que daria origem a um artigo para a National Geographic Magazine em 1952,Maio, com o titulo “I Sailed With The Portuguese Brave Captains “. Claro que sei da “ encomenda “, mas em boa hora se fez, pois assim deu-se a conhecer ao mundo a pesca do bacalhau, e a forma como esta era feita, com os dóris de um só homem.

INACIO CUNHA COM NAUFRAGOS

O " Inácio Cunha" na entrada em Leixões no final da campanha de 1950 com os naufragos do "COVA DA IRIA" era seu Comandante o Cap. João dos Santos Labrincha e do navio naufragado o Cap. Carlos Fernandes Parracho . Todos os espaços do navio deviam estar sobrelotados, com mais sessenta e tal homens a bordo.

terça-feira, julho 4

O ACORDAR

É sempre assim, lá a bordo; Cozinheiro de serviço aos tachos, tudo posto em cima da mesa, mas há sempre um mas.... Faltam a toalha, falta o guardanapo, falta o sumo ou não é do que eu queria.... Depois dá isto.... Que bela manhã....

segunda-feira, julho 3

O MONSTRO

O nosso almoço a chegar; Era muito grande para lula; deu para os 3, bem estufada.

Ainda se apanhou 2 parguinhos e um outro que não sei o que era.... Mas estava-se a viver uma época extraordinaria, e por isso , foram de novo para o mar, bem vivos, mas com alguns dentes avariados.

O OUTRO DIA

A manhã, estremunhada com a hora, mostrava a carinha do mal dormido; No BLUE MOON, por outro lado, já nos afadigávamos a consertar a bomba da "casinha" , que tinha dado o badagaio no dia anterior, e embora todos andassem inchados, desde que ninguém se baixasse, tudo estava bem. E esteve.
Bomba reparada, deu - se inicio às hostilidades; Eu fui `a pesca!

O FIM DA FESTA

Para nós foi; Para os foliões do costume, foi o começo; O Sol já brincava com Cascais; Fomos comer assim. Mas consolados, e como a imagem atesta, sem gás nenhum.... completamente esvaziados, flats,