quarta-feira, janeiro 31

A BARCA

Estava para almoçar na BRUXA, e reparei na barca, a fazer a sua viagem; faltam-lhe as bicicletas, arrumadas à proa, onde não incomodavam o varejar do homem. A vela era uma coisa
que se via, e não este rabo alçado que ali vai. Atravessava-se por 5 tostões, creio eu, e já era uma pipa de dinheiro.
A minha mãe passou a barca, eu tambem .E sonhei muitas vezes como seria no mar a sério.
Pescavam-se caranguejos mordiscões nos pilares da ponte, onde a barca atracava.
Só a bruxa e os tremoços podiam sobreviver.

terça-feira, janeiro 30

A CATURRAR

Nos navios pequenos, as brisas são sempre fortes. Esta imagem, parece a nossa costa ,durante o Verão, com o céu limpo ou quase, e nós com o credo na boca; vento de 40 nós , a riscar o mar e a levantar aquele sray chato, que não deixa ver , nem ser visto.... E é Verão, de T-shirt e calções;

segunda-feira, janeiro 29

DEVAGAR A VANTE

As loiças saltam, as sopas não se aguentam nas panelas, ganham vida própria; E os estômagos, esses, enrolam-se.

O NORTE

Associamos o Norte de qualquer coisa a piores condições de tempo: mais frio, mais vento, mais tudo.... No mar as coisas são assim....
Noruegueses e Ingleses, neste caso na zona das Shetlands, e da Islandia.
Pitching and rolling....

quinta-feira, janeiro 25

ECSTASEA

86 metros... Mais um beriquedo novo para alguém nosso conhecido. Parou nos Açores. Hoje

ABEILLE

Céu de vento, nesta imagem. A 2 dias de distancia, maximo....
São rebocadores de mar, fortissimos.
Navios de 80 metros, PRIVADOS, mas afretados à Marinha Francesa, com maquinas grandes, na ordem das 21.700 cavalos.
Vê-se um, junto ao NAPOLI. O Liberté ou o seu gemeo Boubon.
São muito bons no que fazem; e um apoio formidavel aos marinheiros, que passam pelas suas águas. Já os tive junto a mim ( os antepassados destes, entenda-se)

SALVADOS OU ROUBADOS

Creio que a ideia generalizada, é que este tipo de carga, encontrada na praia, aparentemente sem dono, é propriedade de quem a encontra; Pois bem, TODOS os juristas e correlativos que tenho lido, chamam a isto ROUBO, pura e simplesmente. Pressão do dinheiro, quer dizer, seguradoras, não será??

NAPOLI - II

Trabalho de gigantes, este .
Não é dos Catraieiros, este....

NAPOLI, NAPOLI

NAPOLI, ex CGM Normandie, construido em 1991, com 4960 contentores de capacidade ( teus).
Bandeira da Grã Bretanha (????) em charter para a MSC Line, com uma tripulação de 26 homens.
275 metros de barco , com 81 841 tons de peso por agua abaixo.....

segunda-feira, janeiro 22

O HAMBURGER DO BLUE MOON

Recomeçando de onde nunca deveríamos ter saído, aqui vai, fruto de um fim de manhã agitado, uma receita " from the shelf", facílima, e que permite navegar e cozinhar; Pouco mar ou pouco pano, neste caso: -Vamos tratar dos estômagos de 4 adultos, todos sebados ou a caminho de, com carne de vaca picada e de seja de confiança; Pode ser do talho do Tónio Zé, que é boa: 50o gramas, mais ou menos ( mais para mais...) da dita, picada. 1 Cebola média, sem cheiros; Cebolas com mais de 2 meses a bordo, abstenham-se. 1 Dente de alho grande, ou mais se se dormir a bordo.... 1 Ovo inteiro ( quer dizer a gema e a clara, não com a casca, como já estavam a magicar).1 Pitada de piri piri , ou pimenta ( muito pouco, se a navegar) - Não fazer como o outro fulano, que à procura da pimenta, deu consigo no outro lado do mundo; Sabe-se lá. Outros receituários obrigam a queijo, cheddar ou não, e molhos da estranja, tipo "worcestershire", ou ainda piores, sei lá. Mas eu fiquei-me pelo piri-piri, para gáudio de todos. O que se segue, não é prazer nenhum, mas obrigação, e assim lá meti mãos à obra, que foi partir o ovo e deitá-lo para a carne ( casca para o mar), misturar a cebola e o alho muiiiito picadinhos, a tal pitada de piri-piri. e amassar tudo com as mãos.... NHACK....Juntar agora um pouco de sal ao gosto, e voilá, é só dividir em porções e fazer aquelas rodinhas muito redondinhas, não esquecendo de as fazer TODAS do mesmo tamanho, para evitar motins. Grelhamos ou fritamos em pouca gordura; acompanhei com batatinhas cozidas e salteadas, que era o mais prático. Sei que parece mixaruco, mas é óptimo ao paladar, até mesmo o Afonso adorou, e me jurar que fazia 2 para ele, da próxima vez....

ENCALHADO

Mais um encalhe com repercursões.
Vamos a ver até quando se mantém
este laxismo maritimo na CE .
Terá de ser assim, que as perdas humanas são demasiado baratas para pesar....

sexta-feira, janeiro 19

SANDOXA DE ATUM

Estes dias são mágicos! A sério, quando sei que os meus amigos estão a trabalhar, ou a fazer que, penso eu de que, e eu no bem bom, há magia...
E sandes de Atum
Remanso do pilar
E VIVA O GLORIOSO....

SEXTA NO RIO

sem comentarios

COM A CARGA METIDA NOS CONTENTORES

Size matters

S.A.R.

Stands for search and rescue.
Estou a internacionalizar o meu blog.....
As fotografias " achatam" as vagas, muito; por isso, imaginem

IMUNIDADE

Perdida, ao que parece; o tamanho, enorme, não chega para se manter.
Creio que foi a falta de seguimento, a falta da máquina ( avaria no propulsor) que o colocou nestes aflitos.
Graves

quinta-feira, janeiro 18

D. FERNANDO E GLÓRIA

Há muitos anos, retirei uma cavilha em cobre daqui. Não lhe fez falta, parece...
Da Revista da marinha"...As suas qualidades náuticas e de habitabilidade foram objecto de acalorada polémica nos meios navais portugueses da época. No entanto, a maioria dos especialistas que sobre elas se pronunciaram com objectividade, evidenciaram as boas qualidades marinheiras, a facilidade de manobra e o desafogo das instalações, aspecto este de importância numa época em que ainda se faziam viagens, sem escala, de 3 meses, com 650 pessoas a bordo, incluindo passageiros. De entre esses especialistas, destacam-se o Almirante Joaquim Celestino Soares e o Comandante António Marques Esparteiro, ilustres historiadores navais; o primeiro, ainda no século XIX, provou que o navio não era inferior aos do seu tempo sob qualquer aspecto..."
Ainda hoje subsiste a ideia de charrua, para este navio; não sei.

quarta-feira, janeiro 17

CAPITÃO FERREIRA EM LISBOA

Esta fotografia estava esquecida, por aqui... Tem o carro das lanchas, e está fundeado para ir
docar, ou vindo de docar.. Não me lembro do ano.
O A Ver Navios ficou de certeza a ver navios
Fotografia de
Luis Miguel Correia

BLUE MOON - O OUTRO (A)

Roidinhos de inveja, os nossos amigos ilhéus, sem delongas ou lengalengas premonitórias, avançam com este ataque ao “ nosso “ Blue Moon I., copiando das suas amuras o tão bonito ( até dói) nome; Mas como sempre, e porque a pressa não é a melhor das companheiras, esqueceram-se do “ I “, transformando este barquito num capado; Sim senhor. O comité de nomes da IMO já tem uma deliberação pronta para evitar situações como a presente no futuro .